sábado, 14 de maio de 2016

A cirurgia.

DIA 0

10/05/2016.
Hospital de Acidentados.
Goiânia-GO.






Cirurgião: Dr. Edegmar Nunes Costa.

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás(1979) e residencia médica pela Universidade Federal de Goiás(1981). Atualmente é Professor Adjunto III da Faculdade de Medicina da UFG, Médico Ortopedista e Chefe do Serviço de Cirurgia de Tornozelo e pé do Hospital de Acidentados Clínica Santa Isabel e CRER.


Cirurgia: Tenoplastia do tendão de Aquiles com transposição do tendão fibular curto (peroneus brevis).

Internação pela manhã. Fui para o centro cirúrgico bem tranquilo por volta das 9:30h. Anestesia raquídea com morfina intratecal e sedação leve. Fiquei acordado durante o procedimento. Pude até conversar com o cirurgião e o anestesista. Procedimento rápido, em torno de 70 minutos. Ao final o Dr. Edegmar me mostrou as fotos do procedimento. Parece ter ficado bom. Nenhum desconforto. Vou para o apartamento onde minha esposa me espera. Preferiria o encontro nas linhas de chegada das maratonas, mas fazer o quê? 

Deitado no leito com a perna imobilizada e sob efeito da anestesia não senti dor alguma. Depois de algumas horas surgiu uma dor leve na face lateral da perna, exatamente onde foi retirado o tendão fibular curto, incomodou levemente. Parecia tudo bem. A morfina aplicada durante a anestesia realmente é muito eficiente. Porém provocou-me um efeito colateral terrível: retenção urinária. Não consegui urinar nas primeiras 24 horas de pós-operatório. Foram necessárias três (!!!) sondagens vesicais de alívio nesse período. Não dormi nada por causa disso.






Um comentário:

  1. Dr. Edegmar, tive ruptura do tendão calcâneo há 17 meses. Por um erro de diagnóstico fui operado 17 dias após o rompimento. Fiz todos os protocolos de fisioterapia mas até hoje não consigo ficar na ponta do pé. Me parece que a lesão muscular do pé é definitiva, pois faço exercícios todos nos dias e ainda manco para andar. O Sr. teria uma explicação para isso?

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